Teólogo considera as mulheres como um elo fundamental para o bom funcionamento da actividade missionária da Igreja, pelo seu dinamismo e disponibilidade, sobretudo em África
Teólogo considera as mulheres como um elo fundamental para o bom funcionamento da actividade missionária da Igreja, pelo seu dinamismo e disponibilidade, sobretudo em ÁfricaHoje, em África, a missão não pode conceber-se sem uma colaboração directa, próxima e efectiva das mulheres. No nosso continente, as mulheres são o elo fundamental na actividade missionária da Igreja, afirma o padre Donald Zagore, teólogo e missionário da Sociedade de Missões africanas, a propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala esta sexta-feira, 8 de março. Para o sacerdote, citado pela agência Fides, as mulheres são a força e a vitalidade das igrejas africanas, pois com a sua disponibilidade e dinamismo mantêm viva a chama da fé, especialmente em zonas remotas onde a presença dos homens, por vezes, é quase inexistente. Em África, as mulheres levam as crianças à igreja, mostram-lhe o caminho da fé, o caminho de Deus, e é uma forma muito original de fazer missão. Se as nossas igrejas continuam vivas no continente africano, é graças ao génio infalível e ao compromisso das mulheres, adianta Zagore. Neste contexto, o teólogo pede mais igualdade de oportunidades para as mulheres na gestão da vida eclesial e defende que se deve escutar a sua voz da mesma maneira que se escuta a voz masculina: Em África é mais fácil ter mulheres para o coro ou para ler na liturgia, do que para desempnhar funções de responsabilidade. E isto não se deve à incapacidade delas, mas ao simples facto de continuarem a ser, inclusivé na Igreja, prisioneiras do poder masculino. Um fenómeno cultural que se estende a nível eclesial.