países das américas aconselhados a preparar uma resposta rápida a possí­veis epidemias e a reforçar a prevenção, através da vigilância e redução da população de mosquitos e envolvimento das comunidades
países das américas aconselhados a preparar uma resposta rápida a possí­veis epidemias e a reforçar a prevenção, através da vigilância e redução da população de mosquitos e envolvimento das comunidades a Organização Pan-americana da Saúde (OPaS) alertou os países das américas e Caraíbas para se prepararem para uma resposta rápida a possíveis surtos de dengue. a doença é endémica na região, tem causado surtos a cada três ou cinco anos, e a primeira epidemia, em 2010, atingiu mais de um milhão de pessoas. a dengue é a infeção viral transmitida por mosquitos de maior propagação nas américas e a sua complexidade vem aumentando ao longo dos anos, realça Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Determinantes ambientais da Saúde da OPaS, atribuindo a evolução da doença ao crescimento urbano descontrolado, à falta de qualidade da água e saneamento e às mudanças climáticas. De acordo com os dados mais recentes, o ano passado foram notificados mais de 560 mil casos de dengue na região das américas, sendo que 3. 535 foram considerados graves e 336 resultaram em mortes. Nas primeiras seis semanas deste ano, foram identificados quase 100 mil casos, 632 graves e 28 óbitos. a OPaS recomenda, por isso, a intensificação da vigilância da população de mosquitos e a sensibilização contínua das comunidades. Segundo José Luis San Martin, assessor regional da organização, a chave para combater a doença, cujo tratamento é relativamente simples e pouco dispendioso, é reconhecer precocemente os sinais de alerta para fornecer os cuidados necessários e evitar que progrida para formas mais graves. Se um profissional de saúde tiver dúvida sobre o diagnóstico, o responsável recomenda o tratamento imediato de dengue, sem esperar por um resultado de teste.