Prelados das dioceses fronteiriças estão «profundamente preocupados» com a ação de Donald Trump para financiar a construção de um muro ao longo da fronteira entre os Estados Unidos da américa e o México
Prelados das dioceses fronteiriças estão «profundamente preocupados» com a ação de Donald Trump para financiar a construção de um muro ao longo da fronteira entre os Estados Unidos da américa e o MéxicoOs bispos das dioceses fronteiriças entre os Estados Unidos da américa (EUa) e o México, e os representantes de vários grupos católicos ligados à justiça social, estão reunidos em El Paso, no estado do Texas, até à próxima quarta-feira, 27 de fevereiro, numa reunião de emergência sobre os mais recentes acontecimentos relacionados com o fenómeno da imigração na região. O encontro, que contará com a presença do padre Robert Stark, da secção de migrantes e refugiados do Dicastério Vaticano para o Desenvolvimento Humano Integral, visa ajudar os grupos a desenvolverem estratégias e unir esforços para abordar a forma de assistir e perceber as necessidades dos migrantes, e combater a xenofobia e o racismo. a iniciativa incluirá uma celebração pública, aberta a pessoas de todas as religiões, onde se fará a benção do deserto, um local onde muitos migrantes morreram ou enfrentaram perigos que quase os levaram à morte. a ocasião será aproveitada para recordar Jakelin Caal, a menina de sete anos que morreu de desidratação em dezembro do ano passado, e Felipe Gómez alonso, de oito anos, falecido na véspera de Natal. Eram ambos da Guatemala e estavam sob a alçada da patrulha fronteiriça dos EU a quando morreram. após o Presidente dos EUa, Donald Trump, ter declarado a emergência nacional para começar a construir o muro na fronteira com o México, os bispos mexicanos e norte-americanos manifestaram-se preocupados com o impacto do projeto, classificando a nova barreira como um símbolo de divisão e inimizade entre dois países amigos.