Encontro de Guias-Intérpretes abre em Fátima com destaque para a «proveniência de grupos até agora incomum», o que permite a constituição de assembleias que não é vulgar noutros locais
Encontro de Guias-Intérpretes abre em Fátima com destaque para a «proveniência de grupos até agora incomum», o que permite a constituição de assembleias que não é vulgar noutros locaisCerca de 100 guias, originários de vários pontos de Portugal, estão reunidos em Fátima, no âmbito do 38. º Encontro de Guias-Intérpretes, que arrancou na manhã desta segunda-feira, 25 de fevereiro. Na abertura do encontro anual, Carlos Cabecinhas, sacerdote e reitor do Santuário de Fátima, realçou que a iniciativa responde a uma necessidade e é sentida como relevante.
O responsável alertou para a responsabilidade de guiar os peregrinos e turistas com interesses religiosos no Santuário de Fátima, um local considerado pelo próprio como a maior meta de peregrinação em Portugal, e o mais importante destino turístico religioso português, onde a distinção entre peregrino e turista não é relevante, uma vez que o turista assume atitudes de peregrino e, por sua vez, o peregrino aproveita a vinda a Fátima para alguma atividade de lazer.
De destacar ainda é a proveniência de grupos até agora incomum no templo da Cova da Iria, e a celebração de dois centenários neste ano: o centenário da Capelinha das aparições e o centenário da morte de São Francisco Marto. a capelinha é o acontecimento inspirador da vivência deste ano porque essa capela foi o início do santuário e ainda hoje é o seu coração, destacou o sacerdote.
Carlos Cabecinhas destacou ainda o facto do peregrino em Fátima poder encontrar assembleias com as mais diferentes proveniências. Isto não é possível fazer em outro lugar, realçou o responsável. O Encontro de Guias-Intérpretes prossegue terça-feira, 26, em Braga, sempre sob o tema Ler o património que diz o religioso.