Confrontos entre militares e uma comunidade indígena na zona fronteiriça com o Brasil terá provocado pelo menos dois mortos e mais de uma dezena de feridos
Confrontos entre militares e uma comunidade indígena na zona fronteiriça com o Brasil terá provocado pelo menos dois mortos e mais de uma dezena de feridos Os militares venezuelanos abriram fogo contra um grupo de civis que tentava assegurar a passagem de ajuda humanitária entre o Brasil e a Venezuela, esta sexta-feira, 22 de fevereiro. Há registo de pelo menos duas vítimas mortais e mais de uma dezena de feridos, todos atingidos por balas. Quando os voluntários tentaram bloquear a passagem dos veículos militares, os soldados começaram a disparar as suas espingardas de assalto, ferindo pelo menos 12 pessoas, quatro delas com gravidade. Uma mulher de 42 anos, Zorayda Rodríguez, foi assassinada, relatou, em direto do local, um jornalista do Washington Post. Em resultado dos confrontos entre os militares e elementos de uma comunidade indígena que habita na zona de fronteira entre o Brasil e a Venezuela, quatro soldados venezuelanos terão sido feitos reféns pelos indígenas.