Ministros dos Negócios Estrangeiros discutiram o assunto e estão a procurar respostas conjuntas para repatriar os cidadãos europeus que combateram com o grupo extremista Estado Islâmico, na Síria
Ministros dos Negócios Estrangeiros discutiram o assunto e estão a procurar respostas conjuntas para repatriar os cidadãos europeus que combateram com o grupo extremista Estado Islâmico, na Síria a alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, está disposta a colaborar com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-membros para coordenar uma resposta conjunta em relação ao regresso dos europeus que estiveram integrados no grupo Estado Islâmico (EI), na Síria. Eu ofereci a disponibilidade dos nossos serviços para trabalhar em algumas ideias sobre como coordenar posições sobre esse assunto, como explorar diferentes possibilidades para lidar com o assunto que abrange diferentes áreas, afirmou a responsável, esta terça-feira, 19 de fevereiro, no final de uma reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros comunitários. Segundo a chefe da diplomacia europeia, o repatriamento é uma competência legal de cada Estado-membro e cada país tem um quadro legal próprio, o que requer coordenação entre os ministros dos Negócios Estrangeiros, os ministros do Interior, da Justiça e os serviços de inteligência. Ou seja, o processo abrange várias competências dentro de um único Estado-membro, para não dizer em toda a EU, salientou. Em reação a esta questão, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, augusto Santos Silva, citado pela agência Lusa, considerou muito complexa a questão de cidadãos portugueses com ligações aos jihadistas, porque o Estado deve prestar proteção aos nacionais, mas não quer em Portugal pessoas que possam constituir uma ameaça.