Delegação da Federação das Conferências Episcopais asiáticas visitou os campos de refugiados no Bangladesh e apelou à comunidade internacional que se empenhe na procura de uma solução diplomática para o problema
Delegação da Federação das Conferências Episcopais asiáticas visitou os campos de refugiados no Bangladesh e apelou à comunidade internacional que se empenhe na procura de uma solução diplomática para o problemaDepois do encontro do Papa Francisco com representantes da comunidade rohingya, em finais de 2017, um grupo de enviados da Federação das Conferências Episcopais asiáticas (FaBC) deslocou-se aos campos de refugiados de Cox”s Bazar, no Bangladesh, para ouvir as preocupações dos deslocados. No final, foi lançado um apelo à comunidade internacional para que ajude a encontrar uma solução rápida para a situação em que se encontram cerca de 700 mil pessoas. a comunidade internacional é chamada a unir-se numa só voz para ajudar os refugiados rohingya e encontrar uma solução nesta crise. Em unidade espiritual com o Papa Francisco, que em dezembro de 2017 encontrou 16 representantes da comunidade rohingya, também nós ficamos profundamente comovidos com as histórias deles e recordamos aquilo que disse o Pontífice: Não fechemos nossos corações, não desviemos o olhar para o outro lado, afirmou o bispo auxiliar da arquidiocese de Bombay (Índia) e porta-voz da FaBC, allwyn d”Silva. Os bispos asiáticos destacaram a atitude acolhedora do povo e do governo do Bangladesh, que abriu as portas e o coração aos rohingya, enaltecerem o trabalho de assistência prestado pela Cáritas, organizações religiosas e agências das Nações Unidas, mas alertaram para a necessidade urgente de se encontrar uma solução diplomática que ajude estas pessoas, obrigadas a fugir da violência em Myanmar. Temos consciência dos problemas e dos obstáculos da acomodação temporária oferecida aos deslocados rohingya, bem como dos desafios postos às autoridades para responder pronta e eficazmente às necessidades humanitárias, dado o alcance maciço do afluxo de pessoas. Mas estamos particularmente preocupados com a vulnerabilidade de muitas mulheres e crianças e compreendemos as numerosas dificuldades das comunidades que as acolhem, adiantou allwyn d”Silva.