Em seis meses a doença já matou mais de 500 pessoas. a insegurança prolongada está a dificultar o combate à epidemia, a segunda maior da história no país africano
Em seis meses a doença já matou mais de 500 pessoas. a insegurança prolongada está a dificultar o combate à epidemia, a segunda maior da história no país africano Reduzir o número de mortos e estancar a propagação. Esta é a principal meta da Organização Internacional para as Migrações (OIM), que pediu 10 milhões de euros à comunidade internacional para apoiar os parceiros humanitários e ajudá-los a conter o surto de ébola que alastra há seis meses na República Democrática do Congo (RDC). a segunda maior epidemia da história do país já provocou a morte a mais de 500 pessoas e o trabalho das equipas médicas e humanitárias tem sido fortemente prejudicado pela insegurança prolongada, devido aos conflitos armados. acresce que as zonas de maior incidência da doença são de grande mobilidade, por situarem nas principais rotas de transporte de pessoas e bens. Com a colaboração do Ministério da Saúde local e da Organização Mundial de Saúde, a OIM tem vindo a estabelecer pontos de triagem onde são avaliados sintomas da doença em viajantes, como a temperatura corporal. Os utentes são ainda aconselhados a lavar as mãos com frequência e informados dos fatores de risco, como uma visita a uma zona afetada ou a participação no funeral de uma vítima de ébola.