Só na Nigéria a doença já atingiu mais de 200 pessoas e causou 42 mortos.organização Mundial de Saúde está preocupada com o elevado número de casos e criou um mecanismo de apoio à prevenção
Só na Nigéria a doença já atingiu mais de 200 pessoas e causou 42 mortos.organização Mundial de Saúde está preocupada com o elevado número de casos e criou um mecanismo de apoio à prevenção O diretor regional de urgências da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África, Ibrahima Fall, manifestou-se esta semana extremamente preocupado com o número elevado de casos de febre de lassa na África ocidental. a doença está a alastrar com mais intensidade em cinco países – Benin, Guiné-Conacri, Libéria, Nigéria e Togo – e só na Nigéria já atingiu 213 pessoas e provocou 42 mortes. a OMS continua a aconselhar a todos os países da zona da febre de lassa a melhorarem as suas capacidades de preparação e de intervenção, em particular para a deteção precoce de casos, a confirmação em laboratório, a gestão de casos no âmbito dos cuidados por enfermeiros recomendados, a comunicação de riscos e a participação comunitária, sublinhou o responsável, em comunicado. a doença é causada pela exposição humana à urina ou fezes de ratos contaminados e aparece principalmente na África ocidental. Mais de 80 por cento dos casos são transmitidos aos humanos por ratos, enquanto a transmissão de pessoa a pessoa se produz tanto no seio da comunidade como em locais dos cuidados sanitários. Segundo a OMS, a prevenção da febre de lassa assenta na promoção duma boa higiene comunitária, no armazenamento de cereais e de outros produtos alimentares em embalagens resistentes aos roedores, no despejo do lixo longe das casas, na limpeza das casas, no recurso a gatos e na limpeza adequada do corpo da pessoa falecida por causa da doença. Para tentar conter a propagação do atual surto, a organização criou um mecanismo de coordenação regional capaz de permitir aos países assinalarem qualquer caso presumível de febre de lassa para acelerar o fluxo de informação em tempo oportuno e avaliar a situação, recomendar ações e ajudar a organizar a assistência.