Estação de escassez agrí­cola está a afetar mais do dobro das pessoas atingidas o ano passado. Reino Unido já disponibilizou uma ajuda de 8,5 milhões de euros, que será distribuí­da através de senhas ou transferências bancárias
Estação de escassez agrí­cola está a afetar mais do dobro das pessoas atingidas o ano passado. Reino Unido já disponibilizou uma ajuda de 8,5 milhões de euros, que será distribuí­da através de senhas ou transferências bancárias O Programa alimentar Mundial (PaM) estima que cerca de de 800 mil pessoas – mais 500 mil do que as apoiadas o ano passado – vão precisar de assistência alimentar de emergência em Moçambique, devido à seca e às infestações que atingiram sobretudo as regiões centro e sul do país. Há um ano, cerca de 320. 000 pessoas beneficiaram dos programas de apoio alimentar e resiliência, sem sinalização de outros casos urgentes, mas com antevisão de condições adversas para a agricultura, praticada em forma de subsistência pela maioria da população moçambicana. Para fazer face à atual situação, o Reino Unido avançou com uma verba de 8,5 milhões de euros, a distribuir por 120 mil pessoas nos distritos mais afetados pela seca, na província de Tete. Os beneficiários vão receber senhas ou transferências de dinheiro através do telemóvel, o que lhes permite comprar alimentos nos mercados locais. O pacote de ajudas do governo britânico inclui ainda tratamentos para 11. 000 crianças menores de cinco anos e para 5. 000 mulheres grávidas e lactantes que sofrem de desnutrição aguda moderada, em vários distritos das províncias de Cabo Delgado, Manica, Tete e Zambézia. O PaM está muito grato pela contribuição do Reino Unido, permitindo-nos estabelecer uma resposta oportuna, agora, em pleno pico da época de escassez, afirmou Karin Manente, diretora nacional do programa em Moçambique.