Número de pessoas que contraí­ram a doença o ano passado no continente europeu foi o mais alto da última década. Mais de metade dos casos tiveram que ser tratados em ambiente hospitalar
Número de pessoas que contraí­ram a doença o ano passado no continente europeu foi o mais alto da última década. Mais de metade dos casos tiveram que ser tratados em ambiente hospitalarapesar da quantidade de crianças vacinadas ter atingido o nível máximo, o número de pessoas afetadas o ano passado com sarampo, na Europa, atingiu o valor mais alto da última década. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 82 mil pessoas contraíram a doença em 47 dos 53 países da região europeia. O total de pessoas infetadas em 2018 foi três vezes superior ao registado no ano anterior e 15 vezes mais alto do que em 2016. Curiosamente, este surto surge um ano depois da Europa ter alcançado a maior cobertura estimada para a segunda dose de vacinação contra o sarampo, cerca de 90 por cento em 2017. Segundo os especialistas da OMS, o progresso no combate à doença tem sido desigual entre e dentro dos países, deixando desprotegidos grupos crescentes de indivíduos suscetíveis e resultando num número recorde de pessoas afetadas pelo vírus em 2018. O Plano de ação Europeu para as Vacinas 2015-2020 estabelece uma estratégia apoiada por todos os 53 países europeus para eliminar o sarampo e a rubéola, pelo que a OMS destaca a importância de pelo menos 95 por cento de todos os grupos da população estarem imunes, através de duas doses de vacinação ou exposição prévia ao vírus, para garantir a proteção de todos.