Muitos dos estrangeiros que não conseguiram atravessar o Mediterrâneo para entrar na Europa, aceitaram a ajuda da Organização Internacional para as Migrações para regressar ao seu país de origem
Muitos dos estrangeiros que não conseguiram atravessar o Mediterrâneo para entrar na Europa, aceitaram a ajuda da Organização Internacional para as Migrações para regressar ao seu país de origem Mais de 16 mil migrantes, oriundos de 32 países de África e Ásia, foram repatriados desde a Líbia em 2018, ao abrigo do programa Regresso voluntário promovido pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), informou o coordenador da campanha. Segundo as estatísticas da OIM, 16. 753 migrantes em situação irregular puderam regressar aos seus países de origem o ano passado. Eram originários de 32 países de África e Ásia e tratava-se sobretudo de migrantes que tentaram cruzar o Mediterrâneo para alcançar a Europa, sem êxito, explicou Juma Bem Hasan. além destes migrantes, o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados anunciou que apoiou a saída da Líbia de mais 4. 800 migrantes, desde setembro de 2017, mas alertou que há mais de 56 mil refugiados em espera para deixar o país. Durante o regime de Muammar Kadafi, derrubado em 2011, milhares de migrantes passavam pelas fronteiras do sul da Líbia, para tentar cruzar o Mediterrâneo. Depois de 2011 a situação agravou-se, com os traficantes de seres humanos a aproveitarem o caos no país para organizar, a troco de importantes somas de dinheiro, a travessia dos migrantes para Itália. Muitos dos que foram intercetados o resgatados no mar encontram-se em centros de detenção na Líbia, em condições muito difíceis, e optam por ser repatriados. Várias organizações internacionais têm alertado com frequência para os maus tratos que sofrem estas pessoas em território líbio.