é a maior estação de tratamento de resí­duos sólidos e lí­quidos de um acampamento de refugiados e tem capacidade para processar diariamente os detritos produzidos por 150 mil pessoas
é a maior estação de tratamento de resí­duos sólidos e lí­quidos de um acampamento de refugiados e tem capacidade para processar diariamente os detritos produzidos por 150 mil pessoas O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) e a organização não governamental Oxfam puseram a funcionar esta semana, em Cox”s Bazar, no Bangladesh, a maior estação de tratamento de resíduos jamais construída num acampamento de refugiados. a infraestrutura tem capacidade para tratar os detritos produzidos diariamente por 150 mil pessoas. O acampamento de Kutupalong, considerado o maior do mundo, alberga mais de 600 mil rohingya que fugiram da violência em Myanmar e exige um grande esforço para uma boa gestão dos resíduos, já que a velocidade a que se desenvolveu o fluxo migratório fez crescer os centros de acolhimento de refugiados, sem dar tempo para construir sanitários e sistemas de tratamento de águas residuais. Para construir a nova infraestrutura, as autoridades do Bangladesh disponibilizaram o terreno e os engenheiros do aCNUR e da Oxfam, com o apoio dos refugiados, concluíram a obra em pouco mais de sete meses. Os resíduos são transportados em veículos que recolhem os dejetos em diversos pontos do acampamento e depositados em enormes lagoas cobertas hermeticamente, onde é feito o tratamento. O sistema não tem muitos custos de operacionalidade e manutenção e beneficiará também as comunidades de acolhimento locais. Durante este ano, o aCNUR está a contar construir infraestruturas semelhantes noutros acampamentos de Cox”s Bazar e a pensar replicar o modelo em futuras crises de refugiados.