Reitor do Santuário de Fátima alertou na Missa a que presidiu na Cova da Iria para o receio do «incómodo» que a Palavra de Deus pode gerar
Reitor do Santuário de Fátima alertou na Missa a que presidiu na Cova da Iria para o receio do «incómodo» que a Palavra de Deus pode gerar O medo de que a Palavra de Deus possa incomodar leva as pessoas a desvalorizarem-na, alertou Carlos Cabecinhas, sacerdote e reitor no Santuário de Fátima. Especializamo-nos em neutralizar a palavra de Deus, em anular a novidade e por isso o incómodo que esta palavra pode trazer à nossa vida, disse o responsável na manhã do último domingo, 3 de fevereiro, na Basílica da Santíssima Trindade.
Segundo Carlos Cabecinhas, embora todas as celebrações integrem a Palavra de Deus, a verdade é que os cristãos dão-lhe tão pouca atenção. O sacerdote demonstrou depois aos fiéis que não é possível encontrar Cristo nem conhecê-l”O sem a familiaridade com a Sua Palavra.
Por outro lado, acolher a Palavra de Jesus, acolhê-l”O na Sua Palavra implica depois a testemunha-Lo da nossa parte, explicou o responsável, adiantando que o testemunho é parte integrante vida dos cristãos, uma vez que quem encontra Cristo, na Sua Palavra, na Eucaristia, na reunião da comunidade, não pode deixar de O testemunhar e é verdade que nem sempre é fácil testemunharmos a nossa fé.
O reitor do templo mariano lembrou que em Fátima os três pastorinhos tornaram-se num exemplo da total disponibilidade para Deus e para a sua Palavra, transmitida pelo anjo e sobretudo por Nossa Senhora.como Maria, acolheram a mensagem sem preconceitos nem reservas, incondicionalmente e sem cedências ao comodismo ou às conveniências do momento, e testemunharam na vida aquilo que lhes foi transmitido, disse o sacerdote, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.