O pior surto na República Democrática do Congo e o segundo maior da história continua a propagar-se devido à insegurança e ao movimento frequente das pessoas nas áreas afetadas. Do total de infetados, 30 por cento são crianças
O pior surto na República Democrática do Congo e o segundo maior da história continua a propagar-se devido à insegurança e ao movimento frequente das pessoas nas áreas afetadas. Do total de infetados, 30 por cento são criançasO décimo surto de ébola na República Democrática do Congo (RDC), o pior de sempre no país, continua a fazer vítimas. Desde agosto do ano passado, altura em que foi declarada a epidemia, mais de 700 pessoas foram infetadas com a doença, das quais 30 por cento são crianças. O vírus já causou a morte a mais de 460 pessoas, segundo dados revelados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). De acordo com Gianfranco Rotigliano, representante da agência na RDC, a resposta à propagação da doença continua a ser dificultada pela insegurança, movimento frequente de pessoas nas áreas afetadas e resistência de algumas comunidades. Embora se tenha conseguido controlar amplamente a doença em Mangina, Beni e Komanda, o vírus continua a espalhar-se na área de Butembo, em grande parte por causa da insegurança e do movimento populacional, explicou. O UNICEF e os seus parceiros já mobilizaram mais de 650 funcionários para trabalharem com o governo, a sociedade civil, igrejas e organizações não governamentais, no apoio a pessoas infetadas e informar sobre as melhores práticas de higiene e comportamentais para evitar que o vírus se propague. a resposta da agência tem-se concentrado no envolvimento da comunidade, fornecimento de água e saneamento, na segurança das escolas seguras e auxílio a crianças e famílias infetadas e afetadas pelo ébola. as pessoas infetadas, bem como as suas famílias, incluindo crianças que ficaram órfãs e menores desacompanhados, continuam a receber apoio psicossocial para melhor lidar com as consequências da doença.