Relatório anual revela que o ano passado a Missão da ONU no Mali foi a que registou o maior número de vítimas. ainda assim, a taxa de incidentes em 2018 está entre as mais baixas dos últimos cinco anos
Relatório anual revela que o ano passado a Missão da ONU no Mali foi a que registou o maior número de vítimas. ainda assim, a taxa de incidentes em 2018 está entre as mais baixas dos últimos cinco anos Pelo menos 26 soldados da paz e oito civis ao serviço das Nações Unidas foram mortos em ataques criminosos enquanto prestavam serviço em várias partes do mundo em 2018, segundo o relatório anual do Comité Permanente para a Segurança e Independência da Função Pública Internacional do Sindicato dos Trabalhadores das Nações Unidas, divulgado esta sexta-feira, 1 de fevereiro. a Missão da ONU no Mali (MINUSMa) foi a que registou o maior número de vítimas mortais. Onze soldados da força de paz perderam a vida em campo, o que significa que, pelo quinto ano consecutivo, esta operação de paz lidera a lista com mais casos fatais. ainda assim, o documento mostra que a taxa de incidentes em 2018 está entre as mais baixas dos últimos cinco anos. O número de mortos corresponde a menos de metade dos 71 registados em 2017. a segunda posição é ocupada pela Missão da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO), com oito soldados de paz mortos, seguindo-se operação de paz da República Centro-africana, com sete soldados assassinados. Esta missão integra militares das Forças armadas Portuguesas, que já estiveram debaixo de fogo por várias vezes, mas sem registo de vítimas. Para a presidente do Sindicato dos Funcionários das Nações Unidas, Bibi Sherifa Khan, o pessoal da organização realiza seu trabalho em lugares que estão entre os mais perigosos do mundo, pelo que qualquer corte no orçamento das operações de manutenção da paz aumentaria os perigos enfrentados pelos trabalhadores desse setor e colocaria em risco as metas e objetivos da organização.