Resolução aprovada por maioria pede à União Europeia e aos Estados-membros que reconheçam o líder da assembleia Nacional como Presidente interino, até que seja possível realizar novas eleições presidenciais livres
Resolução aprovada por maioria pede à União Europeia e aos Estados-membros que reconheçam o líder da assembleia Nacional como Presidente interino, até que seja possível realizar novas eleições presidenciais livres O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira, 31 de janeiro, uma resolução onde reconhece Juan Guaidó como Presidente interino legítimo da Venezuela e exorta a União Europeia (UE) e os seus Estados-membros a assumirem uma posição semelhante, enquanto não for possível convocar eleições presidenciais. Na decisão, aprovada com 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções, os eurodeputados reiteram o seu apoio à assembleia Nacional, que é o único órgão democrático legítimo da Venezuela e cujos poderes devem ser restabelecidos e respeitados, o que inclui as prerrogativas e a segurança dos seus membros. Em 10 de janeiro, Nicolás Maduro usurpou, de forma ilegítima, o poder presidencial, refere a resolução, recordando que as eleições de 20 de maio do ano passado foram conduzidas sem observar as normas internacionais mínimas subjacentes a um processo credível, não respeitando o pluralismo político, a democracia, a transparência e o primado do Direito. a UE, de resto, nunca reconheceu essas eleições nem as autoridades instituídas por esse processo ilegítimo. Os eurodeputados aproveitaram ainda para condenar os atos de repressão contra os protestos sociais, instando as autoridades venezuelanas de facto a porem termo a todas as violações de direitos humanos e a levarem os seus autores a responder pelos seus atos. E para manifestar o seu apoio ao secretário-geral da ONU em relação ao apoio que fez à realização de um inquérito independente e exaustivo sobre os assassínios cometidos.