Organização de defesa dos direitos humanos denunciou que a maioria das crianças detidas pelo polícia estão privadas de liberdade. alguns dos menores feitos prisioneiros sofrem de cancro ou de síndrome de Down
Organização de defesa dos direitos humanos denunciou que a maioria das crianças detidas pelo polícia estão privadas de liberdade. alguns dos menores feitos prisioneiros sofrem de cancro ou de síndrome de Down Os dirigentes da organização não governamental (ONG) Coligação pelos Direitos Humanos denunciaram esta semana a detenção de mais de 80 crianças venezuelanas nos protestos contra o governo de Nicolás Maduro, iniciados no passado dia 21 de janeiro. alguns dos menores detidos sofrem de doenças graves, pelo que os ativistas exigem a sua libertação imediata. De acordo com a advogada ana Leonor acosta, cerca de 10 por cento das crianças presas pela polícia foram libertadas, mas as restantes estão privadas de liberdade ou sujeitas a medidas cautelares. Estes números, porém, são provisórios, tendo em conta a realização das audiências judiciais e a entrada de novas denúncias. Em conferência de imprensa, que contou com a presença das deputadas adriana Pichardo e Delsa Solórzano, acosta disse ter recebido informações sobre a detenção de menores com cancro e com síndrome de Down, no estado de Cojedes, no centro do país. Estes jovens têm idades entre os 12 e os 15 anos. O que dizem os juízes é que estarão 45 dias detidos para dissimular o que é uma ordem privativa de liberdade e esses 45 dias não são mais que o período de tempo necessário para promover a realização de uma audiência preliminar e, consequentemente, apresentar a acusação, sublinhou a advogada. adriana Pichardo, por sua vez, estimou em 956 o total de detenções arbitrárias desde o passado dia 21 e em 43 o número de mortos registados nas manifestações, valores que contrastam com os das ONG Foro Penal e Observatório de Conflito Social, que até agora tinham contabilizado 850 detidos e 35 mortos.