O ano passado, em seis meses, foram operadas às cataratas 1. 200 pessoas e mais de 500 receberam tratamento a outras doenças oftalmológicas, ao abrigo de um programa de luta contra a cegueira
O ano passado, em seis meses, foram operadas às cataratas 1. 200 pessoas e mais de 500 receberam tratamento a outras doenças oftalmológicas, ao abrigo de um programa de luta contra a cegueira No Quénia, há mais de 300 mil pessoas cegas ou com deficiências visuais graves devido a doenças que podem ser prevenidas e tratadas. Muitas crianças tornam-se invisuais apenas porque os seus pais são pobres e não têm capacidade para pagar assistência médica. Para combater este problema, a organização humanitária internacional Christian Blind Mission (CBM), tem vindo a desenvolver várias campanhas de prevenção e tratamento da cegueira. Quando uma criança nasce com uma catarata deve operar-se, antes que o dano na sua vista se torne irreparável e o seu desenvolvimento cognitivo fique seriamente comprometido. a cegueira prejudicaria o seu futuro porque a impedia de estudar e ser independente, afirma o diretor da CBM Itália, Massimo Maggio, em declarações à agência Fides. Segundo o responsável, as cataratas são a principal causa de cegueira (43 por cento) no Quénia, pelo que a organização que dirige, em cooperação com o Hospital Oftalmológico de Sabatia, situado na região oeste do país, além da assistência médica, promove também cursos de formação de atualização dirigidos aos especialistas. Um dos pontos fortes deste projeto é a clínica ocular móvel, que chega às aldeias mais isoladas, para oferecer consultas, distribuir medicamentos e prestar assistência a quem não tem dinheiro para se deslocar ao hospital. O ano passado, em seis meses, foi possível operar 1. 200 pessoas às cataratas, assegurar tratamento a mais 500 pessoas e promover sessões de formação para 45 médicos.