Especialistas apelam aos países africanos que fortaleçam a vacinação de rotina e aumentem o investimento a nível interno para a vigilância de doenças
Especialistas apelam aos países africanos que fortaleçam a vacinação de rotina e aumentem o investimento a nível interno para a vigilância de doenças a cobertura de vacinas na África subsariana estagnou nos últimos cinco anos e expõe as populações da região a doenças e surtos que podiam ser evitados pela imunização, alerta um grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Reunidos esta semana em Brazzaville, na República do Congo, os peritos pediram aos países africanos que reforcem a vacinação de rotina, aumentem o investimento na vigilância de doenças e promovam o envolvimento das comunidades para impulsionar a distribuição de vacinas durante os surtos. Segundo dados da OMS, todos os anos cerca de 31 milhões de crianças menores de cinco anos da região sofrem de doenças que podem ser prevenidas com vacinas. Desse número, mais de meio milhão morrem devido à falta de acesso às imunizações necessárias. O continente africano tem como um dos principais desafios a eliminação da poliomielite, mas nos últimos três anos, a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio reduziu em quase metade o orçamento para essas ações. E mais de 90 por cento da verba foi investida na vigilância de doenças na região subsariana.