Na Missa de abertura da JMJ o arcebispo do Panamá abordou as problemáticas da pobreza, exclusão e crise migratória, e incentivou os jovens e defender os desprotegidos, a procurar a justiça, e a serem alegres e com sentido de humor
Na Missa de abertura da JMJ o arcebispo do Panamá abordou as problemáticas da pobreza, exclusão e crise migratória, e incentivou os jovens e defender os desprotegidos, a procurar a justiça, e a serem alegres e com sentido de humorO Papa Francisco iniciou esta quarta-feira, 23 de janeiro, a sua 26a viagem internacional.com início no Vaticano, a jornada conta com 9500 quilómetros e 13 horas de voo até ao Panamá, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). antes de deixar a sua residência, o Santo Padre esteve com oito jovens refugiados, de diferentes nacionalidades, atualmente acolhidos no Centro Pedro arrupe, em Roma (Itália). a chegada ao aeroporto internacional de Tocumen, no Panamá, está prevista para as 16h30 locais (21h30 em Portugal continental).
No arranque da JMJ, os organizadores do evento contabilizam mais de 100 mil participantes, proveniente de 156 países, acompanhados por 480 bispos. a quantidade de peregrinos poderá crescer de forma expressiva nas celebrações conclusivas da jornada, entre sábado e domingo. a acompanhar e a apoiar os jovens voluntários estão 20 mil voluntários do Panamá e 2445 voluntários provenientes de países como a Colômbia, Brasil, Costa Rica, México, Polónia e Portugal. O evento conta com 2500 profissionais da comunicação social acreditados.
Entre esta quarta-feira, 23, e a próxima sexta-feira, os jovens participantes têm a oportunidade de marcar presença em sessões catequéticas orientadas por 380 bispos, entre os quais se encontram seis portugueses. as sessões vão ser ministradas em 25 línguas, e decorrerão com o tema Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra.
Na Missa de abertura da JMJ, que teve lugar terça-feira, 22, José Domingo Ulloa Mendieta, arcebispo no Panamá, lembrou as situações de sofrimento que afetam a população juvenil, assim como as vítimas do tráfico de droga e de pessoas e de tantos outros males sociais. Desejamos que [a JMJ] seja um bálsamo para a difícil situação em que vivem, sem esperança, muitos deles, especialmente a juventude indígena e afrodescendente, a juventude que migra pela quase inexistente resposta dos seus países de origem, disse o prelado, citado pela agência Ecclesia.

aos jovens, o prelado pediu para que tenham coragem para ser santos. Um santo defende os indefesos, o que não nasceu, mas também quem nasce na miséria; defende os migrantes, procura a justiça; reza, vive e ama a comunidade; é alegre e tem sentido de humor; luta sempre, sai de mediocridade, vive a misericórdia de Deus e partilha com o próximo, referiu, concluindo a sua intervenção com uma mensagem de esperança: Um mundo novo e uma Igreja nova são possíveis e essa mudança vem de vocês, queridos jovens.
antes do arranque da JMJ tiveram lugar os designados Dias nas dioceses, assim como um Encontro Mundial de Jovens Indígenas. as iniciativas contaram com a presença de milhares de peregrinos, sobretudo da américa Latina. Entre os grupos oriundos do continente europeu, o mais numeroso é o da Polónia, com 7500 fiéis, seguindo-se a Itália, com 1500 pessoas.