Bispos que participaram na peregrinação anual à Terra Santa alertaram para a degradação das condições de vida das populações que vivem nos territórios ocupados, devido aos cortes no financiamento humanitário
Bispos que participaram na peregrinação anual à Terra Santa alertaram para a degradação das condições de vida das populações que vivem nos territórios ocupados, devido aos cortes no financiamento humanitário Uma delegação de 15 bispos, oriundos da Europa, Canadá, Estados Unidos da américa e África do Sul, alertou recentemente para a situação de miséria em que vive a população palestiniana nos territórios ocupados por Israel, agora agravada pelos cortes no financiamento por parte dos Estados Unidos da américa. Os cuidados médicos, a educação e outros serviços básicos para refugiados estão cada vez mais ameaçados, aumentando assim as violações da dignidade humana fundamental. Isto não pode ser nem ignorado, nem tolerado, afirmam os prelados que participaram na tradicional peregrinação anual à Terra Santa. Num texto elaborado em conjunto, os bispos desafiam os governos dos seus países a preencherem o vazio de financiamento e a redobrarem esforços para se encontrar uma solução diplomática, com dois Estados soberanos – Israel e Palestina – em paz. E manifestam preocupação por uma lei aprovada recentemente pelo Parlamento israelita, pois consideram que cria uma verdadeira base legal e constitucional para a discriminação das minorias.