Estima-se que já foram mortas 22 pessoas e detidas mais de 800. Nações Unidas suspeitam do uso de força excessiva por parte das forças de segurança
Estima-se que já foram mortas 22 pessoas e detidas mais de 800. Nações Unidas suspeitam do uso de força excessiva por parte das forças de segurança O que começou por ser um protesto contra o aumento do custo do combustível, rapidamente alastrou para manifestações contra o aumento do preço do pão e contra o próprio governo. O Sudão assiste a manifestações populares desde dezembro do ano passado e a repressão sobre os manifestantes está a ser acompanhada de perto pelas Nações Unidas. Em comunicado, a alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, manifestou-se profundamente preocupada com os relatos de uso de força excessiva por parte das forças de segurança, que terão usado munição real contra os participantes em protestos. até agora, estão contabilizados 22 mortos e mais de 800 detidos, em consequência da repressão às manifestações. Entre os detidos estão jornalistas, líderes da oposição, manifestantes e representantes da sociedade civil, pelo que Bachelet pediu às autoridades sudanesas para garantirem o exercício de todos os direitos à liberdade de expressão e reunião pacífica, independentemente de filiações políticas. a alta comissária disponibilizou-se ainda para enviar uma equipa da agência de Direitos Humanos ao Sudão, para aconselhar as autoridades e ajudar a garantir uma atuação de acordo com as obrigações internacionais de direitos humanos.