Responsáveis de três agências das Nações Unidas apelaram aos países da África Ocidental e Central para se esforçarem mais na luta contra as novas infeções entre crianças e adolescentes
Responsáveis de três agências das Nações Unidas apelaram aos países da África Ocidental e Central para se esforçarem mais na luta contra as novas infeções entre crianças e adolescentesNa sequência da epidemia que se propaga nos países africanos, os técnicos da ONU Sida, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), reuniram-se no Senegal e lançaram um apelo aos países da África Ocidental e Oriental para que reforcem o combate às novas infeções de HIV entre os jovens. Em 2017, cerca de 800 mil crianças e jovens desta região, com idades entre os zero e os 19 anos, viviam com o vírus HIV. Embora se tenham registado progressos em alguns países, como foi o caso de Cabo Verde, noutros, o número de infeções não diminuiu, exemplo da Nigéria que tem a maior epidemia da zona. Os países da África Ocidental e Central têm a oportunidade real de fazer uma mudança positiva para as crianças e os jovens, afirmou o diretor executivo da ONU Sida, Michel Sidibé, sugerindo que a desigualdade de género e discriminação generalizadas, sejam abordadas com urgência para que os obstáculos que se colocam à obtenção de resultados possam ser removidas e mais vidas possam ser salvas.