Desde que foi iniciada a operação, em setembro do ano passado, já se registou o repatriamento voluntário de mais de 400 mil imigrantes, segundo dados avançados pelo governo angolano

Desde que foi iniciada a operação, em setembro do ano passado, já se registou o repatriamento voluntário de mais de 400 mil imigrantes, segundo dados avançados pelo governo angolano
as autoridades angolanas anunciaram esta semana a intenção de alargar a Operação Transparência a todo o país, para continuar a combater o garimpo de diamantes e a imigração ilegal. Desde que foi iniciada a campanha, a 25 de setembro de 2017, mais de 400 mil imigrantes pediram o repatriamento, segundo o governo. Segundo antónio Bernardo, porta-voz da operação, inicialmente as ações de fiscalização incidiram em sete províncias. Mais tarde foram alargadas a mais quatro regiões e nesta terceira fase vão abranger também as províncias de Cunene, Cabinda, Benguela, Huíla, Cuanza Norte, Huambo e Cuanza Sul. Nos três meses de atividade, as equipas envolvidas apreenderam mais de 121 mil pedras de diamantes e encerraram 300 locais de venda e 90 cooperativas. ao mesmo tempo, foi feito o repatriamento voluntário de 414 mil imigrantes ilegais, a maioria da República Democrática do Congo. antónio Bernardo aproveitou para desdramatizar os relatos sobre alegados maus tratos e violações dos direitos dos imigrantes no decurso da operação, sobretudo nas zonas de exploração de diamantes, no leste do país.