a operação de retirada da coligação internacional militar liderada pelos Estados Unidos da américa já iniciou, mas não foram dados pormenores sobre as manobras, por questões de segurança
a operação de retirada da coligação internacional militar liderada pelos Estados Unidos da américa já iniciou, mas não foram dados pormenores sobre as manobras, por questões de segurança Menos de um mês depois do Presidente dos Estados Unidos da américa (EUa), Donald Trump, ter anunciado a retirada dos militares norte-americanos da Síria, o porta-voz da coligação internacional formada para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) confirmou esta sexta-feira, 11 de janeiro, que já começou a movimentação das tropas para o regresso a casa. É a primeira retirada das forças norte-americanas desde que o Presidente [Trump] fez o seu anúncio, afirmou o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Rahman, adiantando às agências internacionais que os militares iniciaram a retirada da base de Rmeilan, na província de Hasaka, na quinta-feira à noite. a coligação internacional foi criada em 2014, depois da ascensão fulgurante do EI, ao conquistar várias regiões da Síria e do vizinho Iraque, numa tentativa de criar um califado entre as duas nações. O mês passado, Trump, anunciou a derrota do movimento extremista, justificando assim a saída das tropas do país. O Reino Unido e a França são dois dos países que integram a coligação, mas até ao momento não se sabe se também vão abandonar o território sírio. Para alguns observadores, a saída dos norte-americanos da Síria revela as contradições da estratégia adotada pelo Presidente dos EUa.