Igreja Católica teve no terreno a maior missão de observação, com mais de 40 mil pessoas espalhadas pelo país, e assegura que os seus resultados não correspondem com os anunciados pela Comissão Eleitoral
Igreja Católica teve no terreno a maior missão de observação, com mais de 40 mil pessoas espalhadas pelo país, e assegura que os seus resultados não correspondem com os anunciados pela Comissão Eleitoral a Conferência Episcopal Nacional da República Democrática do Congo (CENCO) emitiu um comunicado a contestar a anunciada vitória do líder da oposição, Félix Tshisekedi, nas eleições presidenciais realizadas em 30 de dezembro de 2018. a Igreja Católica teve no terreno mais de 40 mil observadores e garante que os dados por eles recolhidos atribuiam a vitória a outro candidato. a partir da análise dos elementos observados por esta missão, decidimos que os resultados da eleição presidencial publicados pela CENI (Comissão Eleitoral) não correspondem aos dados compilados pela nossa missão de observação nos centros de votação e apuração, declararam os bispos católicos. Embora a CENCO não tenha especificado a identidade do candidato que a sua contagem de votos dava como vencedor, fontes diplomáticas citadas pela imprensa local adiantam que terá sido o líder da coligação Lamuka, Martin Fayulu. De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Comissão Eleitoral, Félix Tshisekedi obteve 38 por cento dos votos, seguido de Martin Fayulu, com 34 por cento. O candidato apoiado pelo Presidente cessante, Emmanuel Shadary, obteve apenas 23 por cento dos votos.