Projeto de agência das Nações Unidas apoia países africanos, árabes e asiáticos na instalação de painéis solares em centros de saúde de áreas rurais. Objetivo é que nenhum parto seja feito às escuras e nenhuma cirurgia seja realizada à luz de velas
Projeto de agência das Nações Unidas apoia países africanos, árabes e asiáticos na instalação de painéis solares em centros de saúde de áreas rurais. Objetivo é que nenhum parto seja feito às escuras e nenhuma cirurgia seja realizada à luz de velas Quase um bilião de pessoas ainda vive sem eletricidade, metade das quais na África subsaariana. Para minimizar os efeitos nefastos que esta situação acarreta, quer do ponto de vista social, quer na prestação dos cuidados de saúde, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está a ajudar os países mais necessitados a instalarem painéis solares nos centros de saúde das zonas rurais. O objetivo do projeto, denominado Solar para a Saúde, é garantir cuidados de saúde para todos, onde quer que estejam, e sem deixar ninguém para trás. Nenhuma mulher deve estar em trabalho de parto às escuras, nenhuma cirurgia deve ser realizada à luz de velas e nenhuma vacina pode deixar de ser refrigerada, explicam os responsáveis da agência. a Zâmbia é um dos países que está a beneficiar da campanha. O armazém médico nacional foi equipado com painéis solares e as interrupções de energia que afetavam a refrigeração dos medicamentos acabaram. as vacinas, que são basicamente o futuro do país, permanecem potentes e viáveis, testemunhou o médico Mwale Consity. No Zimbabwe, o governo estabeleceu uma parceria com o PNUD para a instalação de sistemas solares em 405 unidades de saúde, para alimentação de quatro áreas prioritárias: sistemas de informação, cadeia de frio, maternidade e laboratório. O equipamento ajudou a solucionar muitos dos problemas causados pelos cortes regulares de energia. Segundo Pfungwa Mukweza, representante da agência no Zimbabwe, a fonte consistente de energia também ajuda o setor da saúde a resistir aos impactos negativos das mudanças climáticas, incluindo eventos climáticos extremos, secas e outros choques que afetam o acesso ao fornecimento de energia tradicional.