O anúncio só vai acontecer a 27 de janeiro, mas na Igreja Católica portuguesa cresce a esperança de que o Papa vai escolher a cidade de Lisboa para a realização das próximas Jornadas Mundiais da Juventude, em 2022
O anúncio só vai acontecer a 27 de janeiro, mas na Igreja Católica portuguesa cresce a esperança de que o Papa vai escolher a cidade de Lisboa para a realização das próximas Jornadas Mundiais da Juventude, em 2022 a intenção tem vários anos, a candidatura foi apresentada há cerca de um ano, e a esperança é que, desta vez, a diocese de Lisboa, seja o local escolhido pelo Papa Francisco para a realização das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em 2022. a decisão vai ser conhecida no próximo dia 27, no encerramento das JMJ 2019, no Panamá. Portugal e em concreto da diocese de Lisboa manifestaram disponibilidade ativa para receber essas jornadas, mas só a 27 de janeiro o Papa irá dizer se irão realizar-se cá ou não. Esperamos que sim e acolhemos isso com muita alegria. [O regresso do Papa] é uma presença muito significativa para a Igreja e para toda a sociedade portuguesa, afirmou o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), esta quarta-feira, 8 de janeiro, em Fátima. Segundo o padre Manuel Barbosa, se Portugal for o escolhido, como se prevê, as JMJ decorrerão na cidade de Lisboa, sendo esperada a presença de cerca de dois milhões de jovens de todo o mundo. Enquanto se aguarda pelo anúncio oficial, por cá já se trabalha na preparação do encontro, nomeadamente no seio dos grupos de jovens ligados à Igreja Católica. O tema foi um assuntos abordados no Conselho Permanente da CEP, assim como o próximo encontro com os presidentes das conferências episcopais convocado pelo Papa Francisco para os próximos dias 21 a 24 de fevereiro, para abordar a questões dos abusos sexuais por parte de membros da Igreja. Neste particular, Manuel Barbosa explicou que os bispos mantêm a disponibilidade para escutar as possíveis vítimas por parte de eclesiásticos e fazer eco dessas conversas com o presidente da CEP, Manuel Clemente. Segundo o sacerdote, neste momento, não está nos planos da CEP avançar com uma investigação de âmbito nacional para detetar eventuais casos de abusos, à semelhança do que foi feito noutros países.