Em Garissa, nordeste do Quénia, a memória dos Missionários da Consolata permanece e continua a ser presença consoladora.
Em Garissa, nordeste do Quénia, a memória dos Missionários da Consolata permanece e continua a ser presença consoladora. Os Missionários da Consolata não permaneceram muitos anos na zona árida de Garissa, que confina com a Somália, a Leste, e com a Etiópia, a Norte. De facto, durante a minha já longa presença no Quénia, pouco tinha ouvido dizer a respeito dessa estada.
Quando porém há um mês lá me desloquei, fiquei estupefacto ao encontrar pessoas que me falavam do padre Bonzanino e do irmão Petrino, ambos missionários da consolata já falecidos, como se lhes devessem a vida. a minha surpresa aumentou, ao entrar na catedral, dedicada a Nossa Senhora da Consolação, vendo lá exposta, em lugar de relevo, a estátua de nossa Senhora da Consolata.
Fomos entregar alimentos a uma comunidade nas margens do rio Tana e, mais uma vez, ali a memória da Consolata veio à gala. Dizia-me o pároco com satisfação: “Bem perto daqui existe ainda hoje a árvore debaixo da qual os Missionários da Consolata celebraram a primeira Missa nesta terra”.
Numa diocese, onde a primeira evangelização fez apenas os primeiros passos pela mão dos Missionários da Consolata, depois continuada pelos Capuchinhos de Malta, deu-me alegria e satisfação encontrar tantas memórias e, acima de tudo tão frescas, como se fossem de ontem. é bem verdade que o amor nunca envelhece.