assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2019 como o ano Internacional das línguas indígenas para chamar a atenção para a necessidade de preservar e revitalizar este património
assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2019 como o ano Internacional das línguas indígenas para chamar a atenção para a necessidade de preservar e revitalizar este património Partindo do princípio que as línguas são essenciais para a defesa dos direitos humanos, construção da paz e desenvolvimento sustentável, e para garantir a diversidade cultural e o diálogo intercultural, a assembleia Geral da ONU declarou 2019 como o ano Internacional das Línguas Indígenas. O objetivo é alertar para o desaparecimento de muitos idiomas e sensibilizar para a necessidade de preservar e revitalizar este património. Segundo a organização, existem neste momento entre seis a sete mil línguas indígenas no mundo. Cerca de 97 por cento da população fala apenas quatro por cento dessas línguas e somente três por cento das pessoas falam 96 por cento de todas as línguas indígenas existentes. a maioria desses idiomas, falados sobretudo por povos indígenas, continuará a desaparecer a um ritmo preocupante, caso não sejam tomadas medidas. Uma língua é uma cultura, é uma visão do mundo, é um canal de encontro com Deus, é reserva de conhecimentos tradicionais e é também expressão de uma profunda integração com a natureza, com o ambiente, especialmente entre os povos indígenas, que podem ser considerados como os grupos mais vulneráveis no mundo de hoje, considera o padre Dario Bossi, missionário comboniano que vive há 12 anos no Maranhão, no Brasil. Em declarações ao Vatican News, a propósito da iniciativa da ONU, o sacerdote recorda que existem três milhões de pessoas indígenas, 390 povos e, ainda, 240 idiomas falados e que em várias partes da américa Latina os povos indígenas são ameaçados, especialmente no Brasil, no Chile e na argentina.