No primeiro dia de 2019, os peregrinos da Cova da Iria foram advertidos para o poder das palavras que utilizam no dia a dia. Umas podem contribuir para destruir relações, e outras para construir a paz e melhorar a vida dos outros
No primeiro dia de 2019, os peregrinos da Cova da Iria foram advertidos para o poder das palavras que utilizam no dia a dia. Umas podem contribuir para destruir relações, e outras para construir a paz e melhorar a vida dos outrosComportamentos que favorecem a fraternidade foram apresentados no primeiro dia do novo ano na Cova da Iria. Precisamos de palavras boas, que nos tornem melhores pessoas, que nos alimentem. É bom ouvir dizer bem, porque, de alguma forma, o que é dito transforma-nos. Dizer o bem provoca o bem, porque as palavras também nos constroem, sustentam-nos, fazem-nos viver e crescer. Dizer bem torna-nos capazes de dar mais espaço ao bem que há em nós, demonstrou Vítor Coutinho, sacerdote e vice-reitor no Santuário de Fátima.
O responsável destacou a importância da escolha das palavras. as palavras boas protegem-nos do medo e da solidão; tornam presente um rosto e, por isso, combatem a indiferença e dão força para fazer caminho, disse o sacerdote na última terça-feira, 1 de janeiro, data em que se celebra o Dia Mundial da Paz, durante a Eucaristia a que presidiu no Santuário de Fátima, pelas 15h00.
Pelo lado oposto, o religioso lembrou que as palavras que destroem e que se focam no mal podem arruinar vidas. Por isso, o vice-reitor do Santuário de Fátima alertou os fiéis para as palavras agressivas, a exposição violenta da vida pessoal e a difamação.com facilidade, também nos nossos hábitos quotidianos, damos lugar à maledicência, com palavras que não dizem bem dos outros, que desencorajam, que fazem perder o ânimo e levam ao desespero e ao conflito, envenenam as relações e afastam as pessoas. São destruidoras, as palavras que desfiguram a imagem do outro, advertiu o religioso.
Depois de desejar um abençoado ano de 2019 aos peregrinos, Vítor Coutinho voltou a recordar aos fiéis que o modo como falamos dos outros e aos outros pode contribuir para a paz mundial. as nossas palavras deviam ser sempre palavras de bênção, que põem a descoberto o bem que há no outro, que dão ânimo e ajudam a caminhar, capazes de sustentar e erguer quem se sente caído. O nosso melhor contributo para a paz no mundo pode ser uma palavra boa, realçou o sacerdote, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.