Equipas de resgate às vítimas do tsunami na Indonésia deparam-se com um grande número de pessoas que carecem de cuidados de saúde, apoio psicossocial, bens essenciais e um abrigo seguro
Equipas de resgate às vítimas do tsunami na Indonésia deparam-se com um grande número de pessoas que carecem de cuidados de saúde, apoio psicossocial, bens essenciais e um abrigo seguro a devastação provocada pelo tsunami na Indonésia levou os responsáveis pela Cruz Vermelha daquele país a procederam ao envio de 24 ambulâncias e médicos para as regiões mais afetadas, de forma a possibilitar o transporte de pessoas feridas para os hospitais. Equipas médicas móveis começam agora a chegar a zonas remotas e de difícil acesso para tratar aqueles que se encontram sem ajuda desde o dia da catástrofe.
a caminho das áreas mais afetadas estão também cinco unidades médicas móveis e uma equipa de profissionais especializados em ortopedia, anuncia a própria organização, num documento citado pelos serviços de comunicação das Nações Unidas. De acordo com o movimento humanitário, 14 camiões-cisternas estão a garantir o acesso a água potável e dois helicópteros encontram-se a apoiar as operações de resgate.
Por sua vez, 400 funcionários e voluntários ligados à Cruz Vermelha estão no terreno a disponibilizar serviços médicos, a entregar alimentos, cobertores, lonas, colchões e artigos de higiene, assim como a limpar os escombros e a apoiar as operações de busca. a maior atividade humanitária centra-se nas províncias de Lampung e Banten, nas ilhas de Sumatra e Java, regiões densamente povoadas onde tiveram lugar os piores danos devido às fortes ondas.
arifin Hadi, responsável pela gestão de desastres da Cruz Vermelha na Indonésia, explicou que grande parte dos que sobreviveram à catástrofe têm procurado abrigo em locais temporários afastados da zona costeira. O responsável destaca ainda o aumento da quantidade daqueles que procuram pelos seus entes queridos e que pretendem proceder a uma avaliação aos estragos das suas propriedades. as equipas em operação estão a ver muitos ossos quebrados, casas destruídas e pessoas que estão muito abaladas. [Os indonésios] resistiram a uma série de desastres este ano e, com eles, ocorreu muita perda e miséria, lamenta o responsável.