Compromisso para os próximos três anos continua a gerar tensões entre Estados-membros. Um dos pontos a definir é quem vai assumir os 190 milhões de euros que os Estados Unidos da américa não querem pagar
Compromisso para os próximos três anos continua a gerar tensões entre Estados-membros. Um dos pontos a definir é quem vai assumir os 190 milhões de euros que os Estados Unidos da américa não querem pagar O próximo orçamento das Nações Unidas para financiar as operações de paz e o funcionamento da organização, que será aplicado até 2021, continua ser uma fonte de tensões entre os Estados-membros, depois dos Estados Unidos da américa (EUa), o maior contribuinte, ter anunciado uma redução de três por cento da sua contribuição para as operações de manutenção de paz. O orçamento operacional da organização para o próximo ano ronda os 4,7 mil milhões de euros, enquanto o orçamento anual para as operações de paz é estimado em cerca de 5,7 mil milhões de euros. No entanto, falta saber quem assume a verba que os EU a não querem pagar. Segundo fonte diplomática, citada pelas agências internacionais, há um grupo de países que sugere ser a União Europeia a assumir esse pagamento. Mas a UE tem apenas o estatuto de observador, pelos que os diplomatas europeus afastam completamente esta hipótese, recordando que a participação comunitária global representa 32 por cento do orçamento operacional e cerca de 30 por cento do orçamento para as operações de paz. as contribuições para o orçamento operacional da ONU baseiam-se, entre outros parâmetros, no Produto Nacional Bruto (PNB) dos Estados-membros. além disso, países que têm responsabilidades específicas, como os membros permanentes, por exemplo, pagam mais, enquanto outros podem beneficiar de reduções. Por iniciativa de Donald Trump, muito crítico da ONU, o governo dos EU a quer propor para os próximos três anos uma diminuição da contribuição para as operações de paz de 28 para 25 por cento, sem modificar, no entanto, sua contribuição para o funcionamento da organização, que ficaria em 22 por cento, segundo diplomatas. Para compensar esta decisão, os EU a terão conversado com vários países para convencê-los a aumentar suas contribuições, argumentando com a melhoria do Produto Interno Bruto (PIB) em países como Brasil, Índia, Turquia, México, arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Singapura ou Brunei. Espera-se uma decisão definitiva até final do ano.