O líder da oposição Kizza Besigye, lançou um apelo aos seus apoiantes para que sejam moderados, depois de dois dos seus apoiantes terem sido mortos a tiro na quarta-feira.
O líder da oposição Kizza Besigye, lançou um apelo aos seus apoiantes para que sejam moderados, depois de dois dos seus apoiantes terem sido mortos a tiro na quarta-feira. O principal rival do presidente Yoweri Museveni para as eleições da próxima semana disse que a violência era parte de uma campanha militar para intimidar os seus apoiantes. O chefe da polícia ugandesa pediu desculpas, mas culpou parcialmente os membros da oposição pelo incidente. Dois homens, alegadamente agentes de segurança, encontram-se detidos.
Numa entrevista para a cadeia de televisão inglesa BBC, Besigye pediu aos seus apoiantes que se moderem e “fazer apenas o necessário para se defenderem”. O líder da oposição pediu aos seus apoiantes para não retaliarem e não contribuí­rem para a escalada da violência.
Porém, o político acredita que as autoridades estão a tentar assustar os eleitores ugandeses antes das eleições. Os disparos de quarta-feira são “consistentes com a campanha de terror visa desmotivar a população para que se resigne e diga que é melhor manter Museveni do que morrer”, disse.
Segundo a polícia, um agente de segurança disparou depois de uma multidão de apoiantes da oposição ter atacado o seu carro. Mais tarde tanto ele como o condutor do veículo foram detidos.
O incidente aconteceu em Campala depois dos apoiantes terem celebrado o adiamento para depois das eleições do julgamento por traição de Besigye. é acusado de preparar uma revolta contra o governo, mas afirma que as acusações são por motivos políticos.
Estas são as primeiras eleições multipartidárias em 26 anos. a campanha eleitoral tem sido relativamente pacífica, comparada com as eleições de há cinco anos. No entanto, o tiroteio pode aumentar a tensão.