O ano passado, apenas 11 por cento dos deficientes registados nos centros de emprego conseguiram ser colocados no mercado de trabalho. as pessoas com deficiência grave são as que registam as menores taxas de emprego
O ano passado, apenas 11 por cento dos deficientes registados nos centros de emprego conseguiram ser colocados no mercado de trabalho. as pessoas com deficiência grave são as que registam as menores taxas de emprego ao contrário da tendência entre a população em geral, o desemprego entre pessoas com deficiência aumentou 24 por cento entre 2011 e 2017, segundo o mais recente relatório do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH), divulgado esta quinta-feira, 13 de dezembro. De acordo com os resultados apresentados pelo documento, em 2017 havia 12. 911 pessoas com deficiência inscritas nos centro de emprego, das quais apenas 11 por cento conseguiram entrar no mercado de trabalho. as pessoas com deficiência grave são as que registam as menores taxas de emprego em Portugal, que se situa nos 35,6 por cento, contra os 73,2 por cento entre as pessoas sem deficiência. Em 2017, a maioria das pessoas com deficiência registadas como desempregadas tinham mais de 25 anos (86,6 por cento), procuravam um novo emprego (81,6 por cento) e encontravam-se desempregadas há mais de um ano (60,4 por cento), pode ler-se no relatório, citado pela agência Lusa. Segundo o ODDH, o risco de pobreza ou exclusão social em Portugal é mais elevado entre as pessoas com deficiência do que entre as que não têm uma incapacidade e o fosso no risco de pobreza entre a população com e sem deficiência é mais elevado em Portugal do que na média da União Europeia.