Metade da população mundial não tem acesso a serviços de saúde física e mental de qualidade. E uma parte significativa fica na miséria para suportar os elevados custos dos cuidados de saúde
Metade da população mundial não tem acesso a serviços de saúde física e mental de qualidade. E uma parte significativa fica na miséria para suportar os elevados custos dos cuidados de saúdeOs serviços de saúde física e mental de qualidade devem ser acessíveis a todos, em todos os lugares, mas tragicamente, esse não é o caso de metade da população mundial, lamenta o secretário-geral das Nações Unidas, alertando também para os elevados custos da saúde que todos os anos arrastam 100 milhões de pessoas para a pobreza. Numa mensagem alusiva ao Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde, que se celebra pela primeira vez esta quarta-feira, 12 de dezembro, antónio Guterres recorda que a boa saúde é um direito humano fundamental e crucial para alcançar a agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, e pede um compromisso global nesta área, pois melhorar a saúde é um investimento inteligente que ajuda a promover o crescimento económico e reduzir a pobreza. aproveitando a efeméride, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) lembra a necessidade de incluir os migrantes no acesso aos serviços de saúde. a cobertura universal de saúde não será atingida se os migrantes forem deixados de fora, refere a diretora de Saúde da organização, Jacqueline Weekers.