Se a estratégia em curso for bem sucedida, em 2050 o país deverá estar a produzir eletricidade apenas a partir de fontes renováveis. O compromisso para redução das emissões de carbono já está assumido
Se a estratégia em curso for bem sucedida, em 2050 o país deverá estar a produzir eletricidade apenas a partir de fontes renováveis. O compromisso para redução das emissões de carbono já está assumido Portugal está entre os países que subscreveram uma carta à União Europeia a pedir maior ambição na implementação do acordo de Paris e na definição de novas metas ambientais e, segundo o ministro do ambiente, quer ir mais longe na redução das emissões de carbono, propondo como meta passar da 70 para as 12 megatoneladas. João Pedro Matos Fernandes está na Polónia, para participar na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP24), e em declarações à ONU News explicou que Portugal tem uma estratégia de longo prazo para alcançar a neutralidade de emissões de carbono até 2050. Portugal mostrou que com ambição e com vontade política pode mesmo ser neutro em 2050, reduzindo de seis para um as emissões que hoje existem. Vamos ter de passar de cerca de 70 megatoneladas de CO2 que emitimos hoje para 12 e fazer aumentar um pouco a capacidade de sumidouro, que é quase exclusivamente florestal, passando das nove megatoneladas para 12 megatoneladas em 2050, afirmou o ministro. Em relação à Europa, Matos Fernandes insiste na necessidade de metas mais ambiciosas e defende a definição de regras iguais para todos e de mecanismos de transparência, monitorização e acompanhamento. a Europa lidera este processo desde Paris, e nunca poderá deixar de o liderar, e por isso, daqui a dois anos tem de reforçar a sua ambição e não pode, por ser quem vai mais à frente, acomodar-se na repetição das metas que apresentou em Paris. as metas apresentadas daqui a dois anos têm mesmo de ser mais ambiciosas, sublinhou.