Foi a quinta ronda de conversações desde o reinício dos contactos entre os delegados do Dalai Lama e as autoridades chinesas em 2002. Continua viva a esperança de uma resolução pacífica.
Foi a quinta ronda de conversações desde o reinício dos contactos entre os delegados do Dalai Lama e as autoridades chinesas em 2002. Continua viva a esperança de uma resolução pacífica. Enviados do líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, chegaram à China na quarta-feira para conversações privadas com o objectivo de uma maior autonomia para a região budista. é a quinta ronda de conversações desde 2002, mas até agora não houve resultados concretos neste processo que o governo chinês nem sequer reconhece publicamente.
” a nossa maior esperança é de resolver o assunto do Tibete através das negociações com o governo chinês, para que o povo tibetano tenha a liberdade de preservar o que é importante para nós, a nossa identidade cultural”, disse Thubten Samphel, porta-voz do governo no exílio.
O Dalai Lama fugiu de Lhasa em 1959 depois de uma revolta fracassada contra o regime chinês, nove anos depois das tropas chinesas terem invadido a remota e montanhosa região. Pequim considera-o um traidor, mas muitos tibetanos permanecem fiéis ao seu líder espiritual que vêm como um rei.
Thubten Samphel disse que na anterior ronda de conversações com os chineses na Suiça, no ano passado, houve “franca e intensa discussão”. “Temos assim a esperança de que esses contactos se aprofundizem levando a uma resolução pacífica da questão do Tibete”, concluiu.