a China foi obrigada a assumir uma posição defensiva sobre a sua Política de censura aos meios de comunicação, enfrentando ataques por parte dos Estados Unidos e até de oficiais do Partido Comunista.
a China foi obrigada a assumir uma posição defensiva sobre a sua Política de censura aos meios de comunicação, enfrentando ataques por parte dos Estados Unidos e até de oficiais do Partido Comunista. Esta semana, Pequim teve que defender o seu controlo sobre a Internet, dias depois dos dois gigantes norte-americanos da Internet (Google Inc. e Yahoo Inc. ) serem criticados no Congresso por aceder às exigências do governo chinês de bloquear alguns sites e localizar a origem dos críticos que comunicam por este meio.
ao mesmo tempo, alguns membros importantes do Partido Comunista e estudiosos denunciaram o encerramento de um semanário de investigação como “um incidente histórico”.
O departamento de estado norte-americano criou um grupo de acção para ajudar as empresas tecnológicas dos Estados Unidos a proteger a liberdade de expressão em países como a China que censuram os conteúdos on-line. Mas Pequim respondeu esta quarta-feira, publicando afirmações de um regulador da Internet que nega a detenção de qualquer pessoas por críticas feitas on-line, e dizendo que as regras da Internet estão em linha com a prática internacional, não muito diferente do que é feito em outros países. Possivelmente uma resposta à pressão que sentem.
Nas últimas semanas, o governo procedeu ao encerramento de várias publicações e mandou despedir jornalistas que investigaram assuntos como corrupção e acidentes nas minas, receosos de ser incapazes de impedir a divulgação de críticas ao Partido Comunista.
Os tentáculos do partido estão agora a chegar a companhias de Internet estrangeiras, em troca da oportunidade de operar naquele que é o segundo país do mundo com mais usuários de Internet.
O motor de busca chinês do Google Inc. , por exemplo, bloqueia muitos termos associados a tópicos como democracia, independência do Tibete ou de Taiwan, que a China considera seu território. Por seu lado a companhia Yahoo Inc. , foi acusada duas vezes nos últimos meses de ter fornecido provas às autoridades chinesas que levaram à detenção, por motivos políticos, de dois usuários.