Criado plano de trabalho para coordenar a resposta às necessidades de proteção e assistência aos migrantes venezuelanos que procuram refúgio nos países vizinhos
Criado plano de trabalho para coordenar a resposta às necessidades de proteção e assistência aos migrantes venezuelanos que procuram refúgio nos países vizinhos O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) saudaram esta semana a ratificação, por parte de de oito países latino-americanos, de uma declaração e um plano de trabalho que servirão para coordenar a resposta às necessidades de proteção e assistência aos refugiados e migrantes venezuelanos. Para Eduardo Stein, representante especial das duas organizações, este acordo é ilustrativo da grande tradição de solidariedade da américa Latina com as pessoas que se veem obrigadas a abandonar os seus países e um importante marco na harmonização das políticas e práticas dos países da região. as oito nações comprometem-se a fomentar medidas que facilitem a avaliação e normalização do estatuto migratório dos venezuelanos nos seus territórios e a garantir o acesso aos processos que sirvam para determinar a condição de refugiado entre os requerentes. Os acordos estipulam ainda a tomada de medidas para garantir o adequado exercício dos direitos básicos, como a saúde, a educação e o trabalho para os refugiados e migrantes da Venezuela, com especial atenção aos menores, pessoas com deficiência, vítimas de tráfico ou sobreviventes de violência sexual. Segundo dados das autoridades nacionais de imigração, o número de refugiados e migrantes venezuelanos repartidos pelo mundo já chegou aos três milhões, sendo que 2,4 milhões estão na américa Latina e Caraíbas. Os pactos foram assinados pelos governos da argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.