Imagem foi submetida a um estudo aprofundado no Centro de Conservação e Restauro da Escola de artes da Universidade Católica Portuguesa, antes de viajar para o Panamá
Imagem foi submetida a um estudo aprofundado no Centro de Conservação e Restauro da Escola de artes da Universidade Católica Portuguesa, antes de viajar para o Panamá O Santuário de Fátima pediu um estudo aprofundado à primeira escultura peregrina de Nossa Senhora de Fátima, para perceber a forma como foi criado pelo escultor José Ferreira Thedim e verificar o estado geral da imagem, antes de viajar para o Panamá, em janeiro do próximo ano, para integrar as celebrações da Jornada Mundial da Juventude. O objetivo deste estudo prende-se não só com o conhecimento dos materiais constitutivos da escultura e da forma como foram trabalhados mas também com a necessidade do santuário ter uma noção aprofundada de como é que ela se encontra dado que voltará a realizar, excecionalmente, uma grande viagem até ao Panamá onde participará na Jornada Mundial da Juventude, em janeiro de 2019, onde estará o Papa Francisco, explicam, em comunicado, os responsáveis do templo mariano. a escultura que deriva da imagem da Capelinha das aparições feita em 1920, foi construída a partir dos relatos da irmã Lúcia. Encontra-se entronizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima desde o ano 2000, tendo saído em situações absolutamente excecionais como foi a peregrinação que fez entre 2014 e 2016 pelos mosteiros de clausura e pelas dioceses portuguesas. Entre 30 de outubro e 16 de novembro, foi submetida a vários exames e estudos, no Centro de Conservação e Restauro da Escola das artes da Universidade Católica Portuguesa. Numa primeira fase, para perceber o estado de conservação do suporte e detetar intervenções passadas de conservação ou restauro, uma equipa de especialistas realizou fotografias com luz visível, fotografias com luz ultravioleta e radiografia digital. Em seguida, para estudar o número e a espessura das camadas de tinta, identificar pigmentos, vernizes e outros materiais utilizados na escultura, foram recolhidas e analisadas micro-amostras com o auxílio de infravermelhos e de raios-x. O recurso a técnicas de análise avançadas permite perceber como a obra foi construída e detetar algumas fragilidades da madeira original do suporte invisíveis a olho-nu, explicou Carla Felizardo, diretora do Centro de Conservação e Restauro da Escola das artes, em declarações aos serviços de comunicação do santuário. a deslocação foi aproveitada para reforçar a estrutura da base da escultura.