Relatório Mundial sobre a doença revela uma diminuição do número de casos, mas numa percentagem inferior a um ponto percentual. Falta de financiamento está a fazer aumentar quantidade de pacientes nos países mais afetados
Relatório Mundial sobre a doença revela uma diminuição do número de casos, mas numa percentagem inferior a um ponto percentual. Falta de financiamento está a fazer aumentar quantidade de pacientes nos países mais afetadosMenos infetados e menos vítimas mortais. Este é o balanço do Relatório Mundial da Malária apresentado esta segunda-feira, 19 de novembro, que aponta para uma diminuição do número de mortos e de casos da doença em 2017, mas alerta para o aumento de infetados nos países mais atingidos pelo vírus, devido à falta de financiamento. Segundo o estudo, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o ano passado pelo menos 219 milhões de pessoas contraíram malária (menos 0,9 por cento que em 2016), e 435 mil perderam a vida devido à doença, o que representa uma queda de seis por cento em relação a 2016. apesar destes resultados, Moçambique registou mais de 9,8 milhões de casos, o que coloca o país na lista das cinco nações com quase metade dos casos de malária a nível mundial. Também no Brasil se verificou um crescimento de 50 por cento no número de casos, que chegaram quase aos 200 mil. a região africana acabou 2017 com mais de 200 milhões de casos de malária, o que corresponde a 92 por cento do total. Seguiu-se o sudeste asiático com cinco por cento e o leste do Mediterrâneo, com dois por cento. O grupo mais vulnerável à doença continua a ser o das crianças com menos de cinco anos.