Duas novas unidades, com capacidade de produção e distribuição de 10 mil metros cúbicos de água por dia, foram inauguradas nas ilhas de São Vicente e do Sal. Investimento rondou os 21,8 milhões de euros
Duas novas unidades, com capacidade de produção e distribuição de 10 mil metros cúbicos de água por dia, foram inauguradas nas ilhas de São Vicente e do Sal. Investimento rondou os 21,8 milhões de euros a população de Cabo Verde passou a contar com mais duas centrais de dessalinização da água do mar, nas ilhas de São Vicente e do Sal, que vão ajudar a resolver o problema da seca e da escassez de recurso hídricos e permitir uma redução em 50 por cento do consumo de energia para produção de água potável. as infraestruturas custaram 21,8 milhões de euros, financiados pela agência Francesa de Desenvolvimento, e como vai permitir a redução de custos na produção, é esperada uma redução nas tarifas pagas pelos utentes, afirmou, na sessão de inauguração, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva. Estamos a apostar decididamente em parcerias público-privadas para o uso da água dessalinizada na agricultura, com a utilização quer da água do mar, quer a reutilização de águas residuais, adiantou o governante, garantindo que o Orçamento do Estado para 2019 contempla incentivos neste domínio. O objetivo, segundo Ulisses Correia e Silva, é tornar Cabo Verde num país cada vez menos dependente das chuvas. Vamos investir forte não só no investimento público como na atração do investimento privado em condições favoráveis, quer fiscais, aduaneiras e financeiras, para um amplo investimento neste setor, assegurou.