Governo angolano alega que as informações difundidas sobre as alegadas expulsões massivas e forçadas de cidadãos estrangeiros, com consequentes violações de direitos humanos, não correspondem à verdade
Governo angolano alega que as informações difundidas sobre as alegadas expulsões massivas e forçadas de cidadãos estrangeiros, com consequentes violações de direitos humanos, não correspondem à verdadeO ministro das Relações Exteriores de angola, Manuel augusto, esteve reunido com a alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, onde deu a conhecer a versão do governo angolano sobre o processo de expulsão de imigrantes em situação ilegal no país, que não coincide com a versão de alguns ativistas e organizações de defesa dos direitos humanos. a verdade tem sido adulterada pela difusão de informação relacionada com as alegadas expulsões massivas e forçadas de cidadãos estrangeiros e consequentes violações de direitos humanos dos mesmos. angola deplora a publicação dessas informações, caraterizadas pela não observância dos usos e práticas de imparcialidade, isenção e objetividade que devem reger os princípios e normas de procedimentos que exigem que o Estado acusado possa apresentar a sua versão sobre os factos, explicou o ministro. Segundo Manuel augusto, a Operação Transparência, iniciada em setembro último, visa impedir a exploração ilegal de diamantes e outros recursos naturais, e prevenir eventuais fontes de financiamento para alimentar e sustentar possíveis grupos armados suscetível de desestabilizarem países da região dos Grandes Lagos. No âmbito desta operação, já foram repatriados mais de 420. 000 estrangeiros e apreendidos mais de um milhão de dólares, 17. 000 quilates de diamantes e 51 armas de fogo. Foram ainda encerradas centenas de casas de compra e venda de diamantes e 91 cooperativas. a 16 de outubro último, as Nações Unidas expressaram preocupação sobre a alegada saída forçada de angola de, então, cerca de 200. 000 cidadãos da vizinha República Democrática do Congo, admitindo que a situação pode gerar uma crise humanitária. Desde então, as autoridades angolanas têm-se desdobrado em contactos internacionais para explicar que a operação se destina a combater o garimpo ilegal e não é dirigida especificamente a congoleses. as organizações não governamentais, que estão sempre à espera de desgraças em África para poder ganhar dinheiro, começam a criar a imagem de que há uma crise humanitária. Já se começa a dizer que são necessários milhões para atender crianças que estão a ser deportadas massivamente. Mas o governo angolano sabe o que está a fazer, frisou Manuel augusto.