Estudo revela um dos efeitos mais visíveis do desperdí­cio gerado por uma década de crescimento assente na construção. Cerca de 22 por cento do imobiliário urbano está desocupado
Estudo revela um dos efeitos mais visíveis do desperdí­cio gerado por uma década de crescimento assente na construção. Cerca de 22 por cento do imobiliário urbano está desocupado Se o mercado imobiliário chinês começar a apresentar debilidades e os proprietários se lançarem numa corrida de vendas, Gan Li, professor na Universidade de Economia e Finanças de Chengdu, prevê uma queda abrupta de preços e um cenário de pesadelo para a China. Isto porque o país tem mais de 50 milhões de casas vazias, segundo um estudo efetuado pelo docente. Não há outro país no mundo com uma taxa de desocupação tão alta, afirma o investigador, citado pelas agências internacionais, sublinhando que cerca de 22 por cento do imobiliário urbano continua desocupado, num dos efeitos mais visíveis do desperdício gerado por uma década de crescimento assente na construção. as casas de férias ou habitações vazias de trabalhadores migrados em outras cidades contribuem para o fenómeno, mas são sobretudo as compras para investimento que mantêm a taxa de desocupação em alta. De acordo com um relatório recente de uma agência de avaliação de risco, o preço do imobiliário na China atingiu o seu valor máximo mas pode cair até cinco por cento em 2019. as cidades pequenas são muito mais vulneráveis a uma possível desaceleração, que poderá fazer com que passem rapidamente de motores de crescimento a travões ao crescimento, alertam os especialistas.