Entre 2015 e 2017 a subalimentação atingiu mais 600 mil pessoas, elevando para 3,7 milhões o número de cidadãos com problemas alimentares, informa a Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura
Entre 2015 e 2017 a subalimentação atingiu mais 600 mil pessoas, elevando para 3,7 milhões o número de cidadãos com problemas alimentares, informa a Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura Um novo estudo apresentado pela Organização das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FaO) aponta a Venezuela como o país da américa Latina com maior número de pessoas subalimentadas. Neste momento, estima-se que 3,7 milhões de venezuelanos sofrem de insegurança alimentar, ou seja, 11,7 por cento da população. Segundo o representante regional da FaO, Júlio Berdegué, a crise política, económica e social venezuelana travou os avanços no combate à subalimentação registados no país, do que resultou um aumento de 600 mil pessoas subalimentadas, entre 2015 e 2017. a FaO tem insistido como o governo de Nicolás Maduro para considerar a possibilidade de recorrer à cooperação internacional de carácter humanitária, mas até agora sem sucesso, lamentou o responsável. No relatório Panorama de segurança alimentar e nutricional na américa Latina e Caraíbas 2018, elaborado em conjunto com a Organização Panamericana da Saúde, UNICEF e o Programa alimentar Mundial, destaca-se ainda a situação do Haiti, com cinco milhões de pessoas subalimentadas (45,7 por cento da população), e do México, com 4,8 milhões (3,8 por cento da população), apesar de ambos terem registado avanços no combate à fome.