Conselho Europeu pretende pressionar o governo de Nicolás Maduro a restaurar a democracia e os direitos humanos no país. Mantém-se o embargo de armas e de material que possa ser usado para repressão interna
Conselho Europeu pretende pressionar o governo de Nicolás Maduro a restaurar a democracia e os direitos humanos no país. Mantém-se o embargo de armas e de material que possa ser usado para repressão interna a União Europeia (UE) aprovou esta terça-feira, 6 de novembro, a prorrogação por um ano das sanções impostas o ano passado à Venezuela, que começaram por um embargo de armas e de equipamento suscetível de ser usado para repressão interna e foram alargadas ao congelamento de bens e proibição de entrada no espaço comunitário a 11 personalidades ligadas ao poder liderado por Nicolás Maduro. Tendo em vista a contínua deterioração da situação na Venezuela, o Conselho [da UE] decidiu renovar as medidas restritivas atualmente em vigor até 14 de novembro de 2019, anunciou em comunicado a instituição que representa os países do bloco, sublinhando a intenção do executivo comunitário em pressionar o Presidente venezuelano a restabelecer a democracia e os direitos humanos no país. a aplicação de sanções foi decidida pela UE depois da eleição de uma assembleia Constituinte que não reconhecida nem pela oposição nem pela comunidade internacional, a que se seguiram quatro meses de protestos, entre abril e julho de 2017, nos quais foram mortas 125 pessoas. Segundo dados das Nações Unidas, estima-se que cerca de 1,9 milhão de pessoas tenham deixado a Venezuela desde 2015, fugindo da crise económica e política e social. Cerca de 5. 000 cidadãos deixam o país diariamente, no maior movimento populacional da história recente da américa Latina.