Responsável pelo Instituto Nacional para os assuntos Religiosos adianta que quase todos os dias surgem novas congregações, que em vez de proclamarem a palavra de Deus, promovem a «extorsão de dinheiro» aos seguidores
Responsável pelo Instituto Nacional para os assuntos Religiosos adianta que quase todos os dias surgem novas congregações, que em vez de proclamarem a palavra de Deus, promovem a «extorsão de dinheiro» aos seguidores O Ministério da Cultura angolano não legaliza igrejas há 18 anos, mas isso não tem impedido que continuem a surgir no país novas congregações e novos pedidos de reconhecimento oficial. Neste momento, há 1. 106 corporações que se definem como religiosas a aguardar a legalização. Quase todos os dias surgem no país novas congregações religiosas que, ao invés de pregarem a palavra de Deus, promovem a promiscuidade e a extorsão de dinheiro à população. É, de facto, um problema muito sério, admitiu o diretor do Instituto Nacional para os assuntos Religiosos, Francisco de Castro Maria. Em declarações à imprensa local, o responsável salientou que as igrejas desempenham um papel relevante na moralização e desenvolvimento da sociedade, e revelou que atualmente há 84 igrejas reconhecidas e autorizadas a exercer legalmente a sua atividade. Quanto aos pedidos pendentes, muitos dos líderes nem sequer têm formação teológica. De acordo com a Lei sobre a Liberdade de Consciência, de Culto e Religião, para o reconhecimento de uma igreja em angola são necessárias 100 mil assinaturas de fiéis com residência no país, um número que pode reduzir para 60 mil assinaturas se for aprovada uma nova proposta apresentada pelo governo.