Liga Guineense dos Direitos Humanos tem recebido queixas de perseguições, detenções arbitrárias e espancamento, no âmbito das operações contra imigrantes ilegais realizadas pela polícia angolana
Liga Guineense dos Direitos Humanos tem recebido queixas de perseguições, detenções arbitrárias e espancamento, no âmbito das operações contra imigrantes ilegais realizadas pela polícia angolana Vários cidadãos guineenses emigrados em angola têm feito chegar testemunhos de violência policial à Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), alguns deles acompanhados de imagens de sevícias, que os autores pediram para não serem divulgadas por temerem represálias. Nos últimos dias a polícia angola tem intensificado as operações contra imigrantes ilegais no país e os cidadãos guineenses queixam-se da atuação dos agentes, ao relatarem casos de perseguições, detenções arbitrárias e até espancamentos. Num ato de desespero, pedem ao governo guineense que interceda a seu favor. as informações e imagens chocantes que circulam nas redes sociais apenas são a ponta do “iceberg” de uma corporação policial insensível aos direitos humanos, onde a cultura de impunidade é institucionalizada, denuncia a LGDH, anunciando que vai pedir a intervenção do secretário de Estado das Comunidades guineense, Queba Banjai. Em comunicado, a LGDH reconhece que angola tem o direito de defender o seu território e os seus recursos naturais, mas a polícia angolana não pode prender ilegalmente cidadãos estrangeiros e muito menos espancá-los. a ação da polícia angolana tem elevados sentimentos xenófobos, o que a organização considera preocupante e inaceitável.